quarta-feira, 22 de abril de 2015

A HISTÓRIA DO ESMALTE


O hábito de embelezar as unhas não é novo; os antigos egipcios já as coloriam com henna e os chineses e japoneses usavam vários extratos de plantas medicinais, purê de rosas, petalas de orquideas misturados com Alumen (hidratado de potassio- aluminio sulfato - alum depotassio).
Usavam tambem goma arabica com clara de ovo, gelatina e cera de abelhas.
Segundo historiadores, nessa época as mulheres egípcias de classes inferiores usavam esmaltes claros , Nefertite, tinha preferência pela cor rubi e sua sucessora , Cleópatra tinha preferência por esmates vermelhos, e em seu reinado proibia que outras mulheres também fizesse o uso dessa cor.
Por volta de 5000 aC , as indianas tingem suas mãos com henna na Idade do Bronze. A idéia se espalha na Babilônia, que inventa a manicure propriamente dita, usando cores diferentes nas unhas para indicar status social, a classe mais alta usa preto, a mais baixa, verde.
Diferente do que pensamos, tanto na China, quanto na Babilônia, as unhas pintadas são usadas pelos reis e guerreiros, as cores são o preto e tons de vermelho. Os guerreiro não vão para um combate sem as unhas e cabelos impecáveis.
Em 600 aC , na Dinastia Chou da China, o ouro e prata nas unhas longas demonstra poder. Se alguém que não pertence a realeza é pego usando essas cores nas unhas, sofre pena de morte.
Em 1800 as unhas ganham mais evidência! Tratadas com óleos essenciais vermelhos, tirados de flores e polidas com tecidos de camurça. Surge também um cosmético chamado Hyglo, para polimento e cor.
No século 19, já havia livros que continham instruções para fazer a pintura de unhas. O estigma contra qualquer forma de cosméticos era muito forte e a maioria das mulheres simplesmente lustravam suas unhas com cremes e pós coloridos.
Cuidados para as unhas incluíam massagem com manteiga de cacau, vaselina ou azeite sobre elas para o brilho e saúde.
Uma mistura composta de óxido de estanho, Carmine, azeite de lavanda e óleo de bergamota, também podia ser misturado e aplicado por manicures.
As mulheres ainda usavam lustrar em vez de pintar, procurando massagear com pós coloridos e cremes tornando as unhas, brilhantes.
Em 1925, estudos que desenvolviam pinturas para carros (até então só exisitiam pretos e marrons) serviram de inspiração para os esmaltes tal como o conhecemos hoje.
No inicio dos anos 30, as mulheres pintavam apenas o centro das unhas e com um lapis branco passava nas meias luas e deixavam as pontas das unhas sem pintar.
O revolucionário "creme do esmalte" veio da pequena empresa Elka , com sede em Newark, New Jersey, e era fornecedora de esmaltes para salões de beleza para quem Charles Revson começou a trabalhar como representante de vendas em 1931. Charles Revson e seu irmão mais velho Joseph eram distribuidores.
Dentro de um ano, Charles Revson decidiu abrir sua própria empresa entrando em parceria com seu irmão e um quimico chamado Charles R. Lachman - da Chemical Company Dresden, (fabricante atacadista e distribuidor de polimento de unha ) que contribuiu com o "l" ao nome da Revlon. . Revlon foi constituída em 01 de março de 1932. -
 Revlon Nail Polish Corporation

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